quarta-feira, 4 de março de 2009

Passar elas!




Então, como primeiro post, acho que nada mais digno que desfiles. Que não é nada last week! Pois apenas na segunda metade do século XIX é que surge o primeiro desfile. No auge da alta costura, o costureiro, nem estilista, Worth, pirou em utilizar manequins vivas para aprensentar seus modelos. Mas detalhe, esses desfiles eram super privé assim, só pra nata européia, e muitas vezes somente para clientes pra la de exclusivos! Claro que depois a procura, reflexo do prestígio, óbvio, aumentou e esses eventos começaram a acontecer mais frequentemente. Como o capitalismo, que nessa época devia ser básico, a concorrência entre os, ainda, costureiros começou a bombar, resolveram então adotar um estilo de manequins por cada um deles. E em 1950 que surge dai a divisão entre "manequins de desfile" e "fotográficos".


Mas só em 1980 que os desfiles começaram realmente a ganhar liberdade, por causa da ecleticidade (inventay) de estilos, dai vistos como "shows". Mas o forte do consumismo com certeza acontece com Jean-Paul Gaultier, Giorgio Armani, e afirmo que até Viviene Westwood com sua proposta punk, desfiles disputadíssimos entre grandes profissionais da moda, personalidades e consumidores. Sem esquecer da comemoração básica do estilista francês Thierry Mugler, dos 20 anos da marca. O desfile mais caro que já ouve em toda história da moda! Estamos falando em milhões, 2 ou 3? Não, 20 milhões de DÓLARES(beijos). Simmm, foi no teatro parisiense "Ópera Comique", com inúmeras top models e celebridades heterogeneamente se mesclando na passarela. E para concluir o bafo, um show com Charles Brown!


Com toda inveja do mundo reunida, Yves Saint Laurent quis causar também. Como esse povo era super devagar, mesmo em 1996 nenhum desfile havia sido transmitido ao vivo. O que Laurinho fez? Paft, transmitiu! Depois acontece do austríaco Helmut Lang cancelar a passarela tradicional e dar uma de moderninho transmitindo via internet seu desfile. (olhaa, INTERNET... 1996.) Outro sucesso também foi Galliano pra Dior na estação ferroviária de Austerlitz, em 1998.
Enfim, desfiles podem ser comerciais, como conceituais. Os comerciais uma coisa bem street, coisas que usariam normalmente. E o que poucos entendem é o desfile conceitual, é óbvio que não são peças que você usaria na rua, pois representa o significado da coleção e o estilo do criador!! Todo o cenário, trilha sonora e luz servem para expor ao público (consumidores) o clima e o ambiente imaginado pelo estilista para apresentar sua coleção. Assim como as roupas, que precisam ser inteligentes e impactantes.
A próxima evolução das passarelas, quem sabe, será visar as modelos como seres humanos.

3 comentários:

  1. really interesting!
    go ahead and show your best Pedro !

    ResponderExcluir
  2. Modelos sem classe. Arg. hahaha
    Mas quanto ao texto, adorei as informações haha.
    ADORAY

    ResponderExcluir